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PROTEÇÃO

Zarcs para 1ª safra de milho e com consórcio para braquiária já estão prontos

Cumprir as recomendações do Zarc é obrigatório para o produtor ter acesso aos benefícios do seguro rural e Proagro

Plantio de milho arrasado pela estiagem prolongada na região Centro-Oeste. Foto: Mapa

A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou na última quarta-feira (25), no Diário Oficial da União, as portarias de números 171 a 206, que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2022/2023, para o cultivo, de primeira safra, do milho e do consórcio do milho com braquiária. 

Os Estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, que não tinham estudos de risco climático para o consórcio milho com braquiária, passaram a contar com Portarias de Zarc para esse importante sistema de cultivo. 

O cultivo consorciado de plantas produtoras de grãos com forrageiras tropicais tem aumentado significativamente nos últimos anos. O consórcio do milho com a braquiária é possível graças ao diferencial de tempo e espaço no acúmulo de biomassa entre as espécies. A associação entre o sistema plantio direto e o consórcio entre culturas anuais e pastagens é uma das opções que apresenta maiores benefícios, como maior reciclagem de nutrientes, acúmulo de palha na superfície, melhoria da parte física do solo, pela ação conjunta dos sistemas radiculares e pela incorporação e acúmulo de matéria orgânica, além de ser mais sustentável em relação ao cultivo convencional.

Por que seguir o Zarc? 

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento. 

Os estudos do Zarc envolvem clima, solo e grupos de cultivares, a partir de metodologias técnico-científicas desenvolvidas pela Embrapa e adotadas pelo Mapa como instrumento de política agrícola. Ao ser adotado pelo Proagro a partir de 1996, as áreas com Zarc apresentaram índices de perda quatro vezes menor que as que não seguiam as indicações do estudo, de acordo com o Relatório Circunstanciado do Proagro 1991 a 1998, publicado pelo Banco Central.

Nos últimos três anos, o Zarc foi aprimorado com novos estudos, novas metodologias e reuniões de validação com o setor produtivo para melhorar a transparência da metodologia das pesquisas.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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