Ministra citou ações de apoio para manutenção das atividades no campo e garantir renda aos produtores rurais e agricultores familiares
Em videoconferência com ministros e secretários de Agricultura dos países das Américas, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destacou nesta quarta-feira (22) as medidas adotadas pelo governo federal para enfrentar a pandemia do Coronavírus e para garantir um cenário positivo pós-crise.
A ministra citou ações de apoio para manutenção da cadeia agropecuária brasileira com o objetivo de garantir o abastecimento interno e externo (para quase 200 parceiros comerciais) e estabelecimento de protocolos de segurança sanitária nas agroindústrias.
“Nosso esforço inicial foi para garantir condições adequadas à colheita, com normalidade, da safra recorde que o Brasil está alcançando neste ano. Divulgamos orientações e medidas de proteção para preservar a saúde dos produtores rurais. Atuamos junto às cadeias logísticas para manter o abastecimento interno. Na indústria, estabelecemos protocolos para manter as fábricas operando e proporcionar tanto a sanidade de nosso produto quanto a segurança epidemiológica de nossos trabalhadores”, disse no encontro virtual.
Outras medidas, ressaltadas pela ministra, visam acesso dos produtores ao crédito e antecipação de benefícios e garantias, como forma de assegurar renda para pequenos, médios e agricultores familiares.
Tereza Cristina informou ainda que os órgãos federais trabalham em conjunto no enfrentamento da pandemia para integrar as políticas públicas.
“Cito, como exemplo, a continuidade e o fortalecimento da merenda escolar, mesmo onde há suspensão temporária das aulas, com oferta segura de alimentos diretamente às famílias dos estudantes”.
No mercado externo, a ministra destacou que o Brasil permanece como um “parceiro confiável, responsável e solidário” e voltou a defender a não imposição de barreiras ao comércio mundial de alimentos, assim como a remoção das existentes.
“Acreditamos ser essencial, nesta crise, não apenas evitar a imposição de barreiras momentâneas ao comércio de alimentos, mas redobrar os esforços para remover aquelas que já existem. Intensificam-se, com razão, as preocupações quanto à resiliência dos sistemas agroalimentares. Estamos demonstrando que a forma mais eficiente e sustentável de assegurar tal resiliência é justamente com a liberalização comercial responsável”, ressaltou.
Na América do Sul, enfatizou a ministra, os países se articularam rapidamente e com eficácia para assegurar a livre circulação de cargas agropecuárias pelas rodovias regionais. Já ministros e secretários da Agricultura do Brasil, da Argentina, do Canadá, dos Estados Unidos e do México – que integram o AG5 – estão levando a posição das Américas em foros multilaterais, como G20, Organização Mundial do Comércio (OMC) e na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Tereza Cristina finalizou destacando que as ações de cada país e a mobilização regional devem ter os seguintes objetivos: manutenção das atividades do campo, do funcionamento das fábricas e da entrega dos produtos agropecuários.
A ministra destacou, por fim, que o importante é que “a comida chegue às prateleiras”.
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