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Recuperação

Plano de Ação do FIP Paisagens Rurais vai atuar em 19 bacias hidrográficas

O documento será apresentado aos atores locais que tenham interface com o projeto entre fevereiro e abril

Missão de supervisão do Projeto Programa de Investimento Florestal (FIP) Paisagens Rurais, coordenado pelo do Banco Mundial, reuniu as instituições parceiras para balanço das atividades em 2019 e definição das metas para este ano. A principal delas será a construção de um Plano de Ação contendo as estratégias de recuperação ambiental em dezenove bacias hidrográficas.

Representantes do Serviço Florestal Brasileiro, da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Integração (SDI), da Embrapa, vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da agência de cooperação técnica alemã (GIZ) e do Banco Mundial definiram essas bacias de acordo com critérios sociais, econômicos e ambientais.

O gerente executivo de Fomento e Inclusão Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Fernando Castanheira Neto, informou que o Plano de Ação do Projeto FIP Paisagens Rurais vai contemplar as atividades de implementações da regularização ambiental nas propriedades rurais dentro do perímetro de execução.

“O Plano de Ação vai intensificar a inscrição das propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR), permitindo o diagnóstico dessas propriedades e promover a recuperação do passivo ambiental e do pasto degradado por meio de assistência técnica gratuita. O custo do produtor será apenas o da recuperação”, afirmou Castanheira.

Parceria

As instituições envolvidas vão se dividir na execução do projeto. O Serviço Florestal apoiará o Sistema de Cadastro Ambiental Rural junto aos estados e, conjuntamente com a Embrapa Cerrados, apoiará a análise econômica e de recuperação ambiental por meio do fomento florestal. O Senar será o responsável por fazer a extensão rural oferecendo assistência técnica e gerencial, com suporte da Embrapa e do Serviço Florestal. O INPE e a Embrapa Campinas farão o monitoramento do grau de alteração da paisagem por meio de imagens de satélite.

O conceito de paisagem, no contexto do projeto, é integrar os ativos ambientais no bioma Cerrado considerando o recorte territorial de bacia hidrográfica. Os ativos florestais devem ser integrados ao planejamento da propriedade, agregando pecuária e floresta, buscando a sustentabilidade ambiental integrada ao aumento da produtividade rural e a geração de emprego e renda. Assim, a propriedade passa a ser entendida de forma integral e efetiva os objetivos do projeto: mais cerrado, mais produtividade, sustentabilidade e renda.

A missão de supervisão definiu ainda que representantes das instituições do FIP Paisagens Rurais irão, de fevereiro a abril, aos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão e Tocantins apresentar o plano de ação do projeto aos atores locais que tenham interface com a sua implementação. O FIP Paisagens Rurais tem como meta a recuperação de passivos ambientais numa área de 7 mil hectares em 4 mil propriedades, que estão no âmbito do projeto. O período de execução termina em dezembro de 2023, ao custo de U$ 21 milhões.

Fonte: SFB

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