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ATUM E CAMARÃO

Mapa se reúne com representantes da indústria pesqueira em Natal (RN)

O objetivo foi ouvir as principais demandas do setor e debater soluções para a cadeia produtiva do camarão e do atum

Terminal pesqueiro de Natal em dia chuvoso. Foto: Carlos Silva/Mapa

Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se reuniram na última quarta-feira (01) com produtores do setor pesqueiro do Rio Grande do Norte para debater as principais demandas do setor e incentivar os agentes de financiamento a investirem na atividade com foco na produção e comercialização de camarão e atum. A reunião ocorreu na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern).

Essa é a 4ª agenda da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP), em conjunto com outras duas secretarias do Mapa: Defesa Agropecuária (SDA) e Agricultura Familiar, que juntas buscam construir formas de fomento, com manuais de crédito para que o setor seja plenamente atendido.

“Foi um excelente encontro que a SAP proporcionou aqui no Rio Grande do Norte. Ontem estivemos com produtores de camarão em pequena escala e hoje com a produção industrial do atum, as duas produções com grande potencial de crescimento de agregação de valor e, automaticamente, com a geração de emprego e renda para a região”, disse o secretário de Aquicultura e Pesca, Jairo Gund. 

No evento, o presidente do Sindicato de Pesca do Rio Grande do Norte (SindiPesca), Gabriel Calzavara, apresentou o Projeto Complexo Internacional Agroindustrial, Pesqueiro e Naval. O Projeto visa criar uma base de estrutura e de beneficiamento, de armação dos barcos e de manutenção, de comercialização e verticalização industrial do pescado. 

Calzavara falou sobre o pescado no mundo, o espaço geopolítico de competição, além da posição estratégica do estado, o recurso pesqueiro disponível e as oportunidades de negócio. “Esse Projeto irá gerar resultados grandes, do tamanho que deve ser o resultado para um país oceânico como o Brasil e para um estado que está no centro do atlântico. Além disso, o Complexo quer atender a todos os segmentos da cadeia produtiva do pescado e vem ampliar a área de atuação das fronteiras do RN e do Brasil.

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Guilherme Leal, enfatizou que o evento foi muito produtivo e esclarecedor para que o Ministério possa desenvolver ações para apoiar o projeto. “O setor mostrou um projeto consistente de desenvolvimento de médio prazo para dinamizar, principalmente focado na produção de atum.  Mostrando também toda parte de sustentabilidade, o potencial e quais são os investimentos necessários e as estratégias para que possamos incentivar o setor, tanto para o Rio Grande do Norte quanto para todo o país.

Para o secretário-adjunto de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Nelson de Andrade Jr, a visita a Natal tem um papel fundamental para a transformação de uma categoria que precisa ser mais observada. “Existe uma necessidade de se observar mais esse público, seja através da transformação de leis ou, por exemplo, de assistência técnica focada para esse grupo de pescadores e produtores de camarão e atum.

Estiveram presentes no evento representantes do Mapa, da Fiern, do Sindicato de Pesca do RN, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, do Bancoob, empresários do setor pesqueira, além de produtores de camarão e atum. Ao todo, mais de 70 pessoas participaram da reunião.

O secretário da SAP e toda equipe permanecerão no estado até dia 3 de junho visitando propriedades e produtores da pesca extrativista e carcinicultura (ramo específico da aquicultura voltado para a criação de camarão em cativeiro) da região potiguar.

TPP

A comitiva do Ministério da Agricultura também visitou o Terminal Pesqueiro Público de Natal, que está na lista da segunda rodada de concessão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), junto com os Terminais de Aracaju (SE), Cananéia (SP) e Santos (SP). O leilão está previsto para 1º de setembro de 2022.

O Terminal Pesqueiro Público é a estrutura física construída e aparelhada para atender às necessidades das atividades de movimentação e armazenagem de pescado e de mercadorias relacionadas à pesca, podendo ser dotado de estruturas de entreposto de comercialização de pescado, de unidades de beneficiamento de pescado e de apoio à navegação de embarcações pesqueiras.

Os Terminais Pesqueiros são parte fundamental da infra-estrutura aqüícola e pesqueira do país e funcionarão como entrepostos de pesca nas áreas litorâneas ou ribeirinhas, de acordo com a necessidade e o interesse público.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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