O Zoneamento Agrícola de Risco Climático tem como objetivo indicar as melhores datas para semeadura das lavouras
Foram publicadas no Diário Oficial da União na última quarta-feira (27) as portarias de Nº 51 a 72, que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2022/2023, para o cultivo do feijão caupi.
O feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), conhecido também como feijão-de-corda ou feijão macassar, é uma cultura de grande importância socioeconômica, principalmente, para a população do semiárido.
No Brasil, é cultivado na região semiárida do Nordeste, em pequenas áreas da Amazônia e tem se expandido rapidamente na região Centro-Oeste, onde o cultivo de larga escala está sendo realizado, na maioria, por médios e grandes produtores com uso de tecnologias devido às características favoráveis ao cultivo mecanizado.
O déficit hídrico é o principal fator responsável pelas perdas nas lavouras. A cultura exige um mínimo de 300 mm de precipitação ao longo do ciclo. O feijão-caupi tem dois períodos bem definidos com relação à falta d’água: da semeadura à emergência e no florescimento/enchimento de vagens.
Por que seguir o Zarc?
Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento.
Aplicativo Plantio Certo
Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos: iOS e Android
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento