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Embrapii recredencia a Embrapa Agroenergia para desenvolver pesquisas em bioquímica

A Embrapii mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica

A Embrapa Agroenergia é a única credenciada à Embrapii. Arte: Embrapa

A Embrapa Agroenergia foi oficialmente recredenciada pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para desenvolver projetos com o setor industrial em Bioquímica e Química de Renováveis. O escopo de atuação foi ampliado e a Unidade Desenvolvedora (UD) poderá fechar parcerias nas áreas Tecnologia da Biomassa e Química de Renováveis.

A Embrapii mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais. O recredenciamento ocorreu antes mesmo do término do convênio original, que seria encerrado em maio de 2022. O motivo, de acordo com a Embrapii, foi o bom desempenho da unidade Embrapii (UE) presente na Embrapa Agroenergia.

Desde 2016, quando foi credenciado pela primeira vez como unidade Embrapii, o centro de pesquisa fechou 12 projetos com as seguintes empresas: Pangeia Biotech, Demetra Agroscience, Santa Clara Agrociência, Dimiagro, Ceconderma (Grupo Boticário), Vital Natus, Zucca Alimentos, Rhodia, Satis, Connan, Sempre Sementes e Haka Venture. No total, já foram destinados cerca de R$ 18,3 milhões em recursos Embrapii, Embrapa Agroenergia e empresa, referentes aos projetos de codesenvolvimento ou coparticipação.

Os acordos de cooperação obedecem à seguinte regra geral: a Embrapii pode investir até 1/3 das despesas das unidades com projetos de PD&I (recursos não reembolsáveis), enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as entidades (por meio da divisão dos custos), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas no mercado interno e internacional.

“A inclusão das novas áreas de atuação certamente ampliará a capacidade de contratação de novos projetos e, consequentemente, resultará em maior entrega de produtos e processos inovadores para a indústria no Brasil”, prevê Patrícia Abdelnur, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia e coordenadora da unidade Embrapii.

A vigência do novo convênio vai de maio de 2021 até maio de 2026, com valor estimado para investimentos em novos projetos de cerca de R$ 22 milhões. Nesse período, a coordenação continuará a ser de Abdelnur. Os pesquisadores líderes que compõem o comitê são Betania Quirino, Clenilson Rodrigues, Félix Siqueira, João Ricardo Almeida e Silvia Belém.

A unidade Embrapii sediada pela Embrapa Agroenergia foi a primeira do Centro-Oeste e permanece sendo a única credenciada entre as 43 UDs da Embrapa.

Fonte: Embrapa

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