Home Agro Depois do Marajó, chega a vez do Queijo Serrano do RS receber...

QUEIJO ARTESANAL

Depois do Marajó, chega a vez do Queijo Serrano do RS receber o Selo Arte para a venda no País

No Pavilhão da Agricultura Familiar, na Expointer, também foi assinada a portaria que regulamenta o Selo para produtos de abelhas e seus derivados

Ministra Tereza Cristina oficializando entrega do selo arte durante a Expointer em Esteio, no RS. Foto: Assecom Mapa

O Rio Grande do Sul recebeu nesta sexta-feira (10) o primeiro Selo Arte do Queijo Serrano, durante a 44ª Expointer, em Esteio (RS). A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, entregou o certificado ao produtor José Luiz Marques Cardoso, proprietário da Queijaria Sopro do Minuano, do município de São Francisco de Paula. 

O Selo Arte permite aos produtores expandir a comercialização para outros estados e agregar valor aos seus produtos. Para os consumidores, é uma garantia de qualidade, com a segurança de que a produção é artesanal e respeita as Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação.

O produtor José Luiz, que comercializa seus queijos há 42 anos, diz que a concessão do Selo Arte significa o aperfeiçoamento da qualidade do queijo artesanal serrano, facilitando para a comercialização em todo o país. “Veio agregar valor ao nosso queijo e facilitar a comercialização. Havia muita procura do queijo e não podíamos vender para fora do estado, agora vamos chegar a um ideal melhor em relação à comercialização”, comemora. 

“Isso abrirá mercados e trará oportunidades de aumentar o volume produzido e a criação de cooperativas cooperativas, que será muito importante para essa comercialização”, disse o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Cesar Halum. A ministra Tereza Cristina disse que o Mapa está trabalhando para que mais produtores tenham acesso ao Selo Arte.

O queijo artesanal serrano tem coloração amarelada e é elaborado a partir de leite cru, com sabor e aroma acentuados. Ele foi o primeiro queijo do Brasil a receber, em março de 2020, uma Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO).

Produtos de abelhas

No evento, a ministra também assinou a portaria que estabelece o regulamento para enquadramento dos produtos de abelhas e seus derivados para concessão do Selo Arte. Podem ser enquadrados em artesanais os produtos de abelhas Apis mellifera e de abelhas nativas sem ferrão. Os produtos oriundos da meliponicultura devem ser produzidos e manejados exclusivamente em suas áreas geográficas de ocorrência natural da espécie, além de respeitar as particularidades de cada espécie de abelha e seus produtos, devido à grande variedade de espécies de abelhas. 

O Mapa já regulamentou a concessão de Selo Arte para produtos artesanais lácteos, cárneos e derivados de pescados.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

adbottom

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, insira seu comentário!
Por favor insira o seu nome aqui

Mais Popular

Mercado da carne suína brasileira recebe ampliação pelo México

A comercialização passa a ser para a carne suína crua, inteira ou em pedaços, não havendo restrição no seu comércio direto

Garantia-safra vai pagar o benefício para 16 mil agricultores familiares

O benefício será pago em 31 municípios de sete estados de sete Estados da região Nordeste

Nova plataforma do observatório agropecuária fornece dados compilados

Com a ferramenta, dados sólidos da agropecuária brasileira ficaram ainda mais acessíveis

Mapa anuncia registro de oito defensivos de baixo impacto e um herbicida inédito

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pela Anvisa, Ibama e Mapa

Comentários Recentes