Quanto às previsões, 2022 será diferente porque haverá mais concorrência na carne bovina e recuperação chinesa na carne suína
Responsável por 47% das exportações brasileiras de carne bovina, a China deve continuar pressionando os preços da carne bovina no mercado interno até o fim do ano, na avaliação do analista Fernando Iglesias, da consultoria Safras & Mercado. Iglesias prevê que o fechamento do mercado argentino deve corroborar os atuais volumes exportados para a Ásia a curto e médio prazo.
“O Brasil deve se beneficiar do ‘autoexílio’ do mercado argentino em 2021, mas em 2022 a gente já prevê um cenário um pouco diferente, com a recomposição do plantel de suínos da China — isso deve acabar fazendo os embarques brasileiros serem um pouco menores no ano que vem”, pondera o especialista.
Fonte: Agência Safras