Os frutos são amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio)
A mão de obra feminina no extrativismo do estado da Paraíba superou o trabalho normalmente disputado pelos homens na colheita de produtos naturais das matas paraibanas do litoral e do semiárido, como a mangaba e o umbu, neste ano de 2021. Os frutos são amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).
A da mangaba exigiu a força de trabalho de 298 catadoras, o que representou 63% do contingente que percorreu mangabais de municípios do litoral sul e norte do estado e coletou cerca de 796 mil toneladas da fruta. Esse trabalho garantiu o recebimento de mais de R$ 871 mil aos 473 extrativistas que solicitaram a subvenção à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela operacionalização da política e pagamento de subvenção para produtos com preços de mercado abaixo do mínimo estipulado pelo governo federal.
Já para o umbu, a representação feminina foi de 52% dos 149 extrativistas das regiões próximas a Campina Grande, Cuité e Nova Floresta, no semiárido, que colheram mais de 298 toneladas do produto. A arrecadação de bônus destinados a todo o contingente extrativista ultrapassou R$ 161 mil.
A PGPM-Bio oferece uma subvenção quando é comprovada a venda no mercado por um valor inferior ao preço mínimo estipulado pelo governo federal. São contemplados 17 produtos da sociobiodiversidade brasileira. Os produtores podem acessar a política individualmente ou organizados em associações ou cooperativas. Além de gerar renda para as famílias que vivem do extrativismo, a política contribui para a preservação dos recursos naturais e a manutenção da floresta.
Fonte: Conab