O volume representa queda de 5,6% ante a projeção de um mês atrás, de 18 milhões de toneladas e vai proporcionar alta de preços no continente
A Bolsa de Comércio de Rosário (Argentina) reduziu sua estimativa para a produção de trigo na Argentina em 2020/21, para 17 milhões de toneladas. O volume representa queda de 5,6% ante a projeção de um mês atrás, de 18 milhões de toneladas. Segundo a Bolsa, a redução se deve ao prolongado período de estiagem em algumas das principais regiões de cultivo do país.
Em comunicado, a Bolsa destacou que o norte da Argentina não tem chuvas relevantes há oito meses, enquanto no oeste e no centro da área agrícola, a seca já dura seis meses. “A falta de chuvas se agrava no momento em que a área atravessa suas etapas mais críticas”, disse a Bolsa em comunicado, acrescentando que a necessidade de chuvas é urgente para conter a queda de rendimento que vem sendo observada a cada semana.
A projeção de rendimento está em 2.880 quilos por hectare, bem abaixo dos 3.250 quilos por hectare projetados no início da safra, quando a expectativa era de produção de mais de 22 milhões de toneladas. De acordo com a Bolsa, dos 6,5 milhões de hectares semeados, 608 mil hectares não serão colhidos por causa da seca e de geadas.
Dinheiro Rural